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domingo, fevereiro 20, 2005

7º Conto Parvo - A Grandiosa Demanda de Iuarafatgorn
Parte 1: A Recruta dos Melhores Guerreiros


Existiu, há uns 1980 anos atrás, um guerreiro da ordem de Neftgar cuja coragem e feitos foram recordadas pelo ser humano até à década de 80 do século XX. A partir daí ele foi esquecido, pois fez-se uma série muito estúpida género "Esquadrão Classe A" sobre ele o que decepcionou todos os fãs desta lenda e fê-los esquecer a sua grandiosidade. Mas, esta história foi directamente traduzida por mim, pelo Neoclipse, que se encarregou do nome do nosso herói, e pelo Middnight (onde se poderá ver o extracto que traduziu aqui e também mais adiante neste post) de pergaminhos originais obtidos no contentor do lixo perto daquela churrascaria no Feijó, onde servem "frangos assados à moda da avó".

Bem, continuando: esse guerreiro, cuja fama voltará à ribalta a partir de hoje com certeza, chamava-se Iuarafatgorn. Este era natural da antiga cidade de Morknoid. Mas, aos seus 14 anos, decidiu-se mudar para Avartuhn, uma pequena aldeia próxima de Bengadell. Por sua vez Bengadell pertenceu ao reino de Zagnash, que era distrito de várias terras conhecidas naquele tempo, como Ulikanatropus, Xisufinahdix, Vykeh, Janadixolandia, Yturinugnojux, Zeronix, Hilianozyritanhorlianurlianurus, Neozedyz, Carpethes, Balba, Tralba, Analba, Catrefalba, Mascagandamedordalba, Terionokeleax, AvuKali, Rwesq, Viviafityrun, Epilif, Ogait, Ad Atsoc, Seraos, Lemotdreff, Açambicquy, Hele e, finalmente, Puntspuntstuvisteaquilopuntspuntsolhaatuaamigarubenpuntspunts que fica depois da estrada ao lado daquela barraca como quem vai para Yvian.

Um certo dia Iuarafatgorn recebeu uma visita inesperada em sua casa. Era a feiticeira Kalana, uma feiticeira de mau nome por fazer uns biscates ocasionalmente num bar de strip. Esta também era temida pelo povo pois tinha fama de ser um arauto de desgraça para as casas que visitava. Iuarafatgorn, sendo ele um guerreiro destemido, dedicado à aventura e também por ouvir dizer que a feiticeira tinha um bom par deles, não receou que Kalana entrasse na sua residência. Como um verdadeiro bom anfitrião, o nosso herói permitiu que a feiticeira se instalasse comodamente na sua sala de estar e ofereceu-lhe uma bebida.

- Diga-me, Kalana, o que faz por cá?
- Procuro um jovem aventureiro. Ouvi dizer que você é um dos guerreiros mais valorosos no reino de Zagnash.
- Ah, isso são boatos exagerados. Agora quanto ao facto de dizerem que os meus olhos têm uma tonalidade entre o azul e o verde, isso já não posso desmentir.
- Bem, mas... Hhmm? Olha, pois é. Não tinha reparado.
- E o dos trinta centímetros também é verdade. - afirma Iuarafatgorn sorrindo maliciosamente.
- Han?
- TRINTA centímetros! Eheh!
- Ahm... Continuando, eu preciso de você para...
- Enfiar-lhe o meu comprido bastão?
- Não... O QUÊ?!
- Quer que eu lhe enfie o meu bastão?
- À próxima dessas quem lhe espeta um bastão sou eu, e é literalmente! - ameaça Kalana enquanto, num clarão, transforma o seu pau de apoio numa espada e a aponta impiedosamente ao pescoço de Iuarafatgorn.
- Ahm, quer mais vinho, Kalana? - diz o nosso herói, medrosamente.
- Sim, se faz favor.
A feiticeira baixa a espada, volta-a a transformar no seu bastão e prossegue a conversa calmamente:
- Paga-se bem a quem ajude na recuperação de um tesouro que outrora pertenceu à família de Thordos. Esse tesouro foi roubado do seu avô por um imenso e poderoso dragão. Uns dizem ser real, outros dizem ser artificial e controlado como uma marioneta por um poderoso feiticeiro. Ninguém sabe ao certo como ele é, mas existem relatos da destruição que já provocou e digo-lhe, nunca ouvi falar de algo tão devastador, tão implacável como...
- Você é mesmo muito sexy! - afirma Iuarafatgorn, com cara de rebarbado.
- ...
- Nunca me senti tão exciARGH! - o valente e perverso herói não pôde sequer concluir o que dizia pois Kalana atira-lhe um jacto de chamas através do bastão e queima-lhe uma perna. Iuarafatgorn corre desorientado com dores pela casa, enquanto a sua perna continuava em chamas.
- Bem, está se fazendo tarde. Sempre aceita entrar nesta aventura como protector e combatente de Thordos?
- Sim, sim, com certeza, Ugh! Argh! - respondeu ele ainda saltitando de dores em volta da sala.
- Então eu volto mais tarde com o próprio para se combinar o resto. Tenha um bom dia.
- Bom dia, minha senhora, Ouch! Ih!
Depois de Kalana ter saído, Iuar atira-se ao chão rebolando pela carpete para tentar apagar o fogo. Contrariamente ao que queria, o fogo passa para a carpete e incendeia a partir daí toda a sua casa. Ele consegue fugir a tempo de salvar a sua vida, mas fica com uma queimadura grave na perna.
- Raios! Tenho de arranjar maneira de curar isto. Mas não posso ir ao médico Esteves que ele anda com um pó a mim por ter apalpado a mulher dele no outro dia. - murmura ele.
- Meu Deus! - grita uma velhota que estava ao fundo da rua. - Meu Deus! Bendito sejas Iuar! Que valente guerreiro que és! Sobreviveste a uma maldição daquela bruxa!
- Ah! Não foi nada de especial. Ela apenas criou um monstro através de fogo que eu combati ferozmente com a minha carpete. Consegui-o vencer, mas ele, como vingança, autodestruiu-se espalhando chamas por todo o lado na minha casa. Consegui escapar, por sorte. - depois de acabar o relato, Iuar apercebeu-se que se tinha juntado muito mais gente naquele local.
- És invencível! És o orgulho da nossa aldeia!
- Viva o invencível Iuarafatgorn!
- Viva!! - gritaram todos em uníssono, fazendo o nosso herói sorrir de vaidade.
Depois de uma mulherzinha oferecer-se e fazer o curativo à sua perna, Iuar envia um sms a Kalana dizendo que não se podia encontrar com ela em sua casa, pois ela estava destruída. Ficou então combinado encontrarem-se numa taberna ali perto. Perto das 17:00 horas ele põe-se a caminho e, aproximadamente, 15 minutos depois chega ao seu destino.
(parte traduzida pelo Midd)

Entrando Iuarafatgorn na taberna do coelho leproso, é logo presenteado com uma multidão rodeando um único indivíduo, o herói aproxima-se da multidão e pergunta a um dos homens porque se encontrava espantado.

Iuar: o que se passa aqui? que feito grandioso fez este elfo?
Desconhecido: ele conseguiu matar uma Naga!
Iuar: Uma Naga!? A criatura com corpo de mulher com 6 braços, cauda de serpente? Uma mulher extremamente agradável de cabelos negros que apesar de não ter pernas e em vez disso uma cauda de cobra eu saltava-lhe para cima na mesma, pois aquela boca dá-me fantasias e aquelas seis mãos devem fazer maravilhas e depois só de pensar naqueles seios, naqueles tenros seios que eu não me importava de pôr-lhe a mão e a boca em cima! Aquela Naga que se a parte de baixo não fosse de cobra fazia um sucesso na industria porno que só com as mãos aguentava com meia dúzia de homens? Aquela naga que eu não me importava que ela fizesse sexo oral e que ainda no outro dia deu-me com a cauda em cima por eu lhe ter chamado réptil aprazível?
Desconhecido: yah... a que entrega pizas
Iuar: pois, essa mesmo. Mas como é que ele a matou? Ela é uma espadachim extra ordinária, eu nem lhe mando piropos quando ela tem mais que uma espada perto, pois tenho medo que ela me retalhe como fez aos homens que estavam nos andaimes a construir o castelo.
Desconhecido (perplexo): ela é uma espadachim que?
Iuar: extraordinária. Foi o que eu disse.
Desconhecido: ah pois, percebi outra coisa...

Nesse momento a historia começa a ser questionada pela multidão, curiosa para sabe como o elfo tinha conseguido esse feito

Pessoa na multidão: mas como é que a vencestes?
Patas, o guerreiro elfo: ah foi fácil, primeiro rodeamo-la...
Pessoa na multidão: rodearam-na? Eram quantos?
Patas: eramos 2, o anão, eu, o Carlos glorioso, o Tiago Snowstorm, e o Cristolotes Fiambrosio, por tanto como eu disse, éramos 7.
Pessoas na multidão: eram? Quantos são agora?
Patas: eu e o Snowstorm - diz o grande elfo apontando para uma pessoa com ambos os pares de membros amputados. Então o combate foi, primeiro rodeamo-la, depois ela decapitou o anão, o Cristalotes, ainda se aguentou bem, a Naga espetou-lhe logo uma espada pelo coração e depois lançou-o com as restantes 8 espadas contra a parede, ele aguentou-se uns 6 segundos antes de cair da parede.
Pessoa na multidão: ela não tinha só seis braços?
Patas: yah e o que é que eu disse?
Pessoa na multidão: nove
Patas: vai gozar com outro!
Pessoa na multidão: já agora como é que o Snowstorm ficou um vegetal?
Patas: ah, isso foi fácil! Ela com cinco espadas espetou uma em cada um dos membros dele e rebentou-lhe o tendão capilar dos membros todos.
Pessoa na multidão: tendão capilar? o que é isso?
Patas: então não sabes? Até o deixou paralítico! Mas foi nesse momento em que ela levantou-o com as espadas espetadas, que eu disparei uma flecha pela cabeça dela a dentro.

Ao dizer isso o evangelista Osvaldo, percebendo o que aconteceu aparece completamente indignado com o que Patas tinha feito.

Osvaldo: então quer dizer que a matastes à traição? Então és um cobarde!
Patas: pois és!
Osvaldo: eu digo que essa historia é toda mentira e sabes porque?
Patas: porque não é!
Osvaldo: não! É porque eu tenho um buraco na meia!
Patas: ai é? Isso é estúpido?
Osvaldo: estás a chamar-me estúpido? Tu és um borrego!
Multidão: Vai lavar a boquinha!
Patas: pois és!
Osvaldo: não consegues ter algo mais criativo que isso?
Patas: não preciso!
Osvaldo: mas agora a sério? isso é mentira!
Patas: é porque tu tens o buraco na meia?
Osvaldo: não! É porque eu encomendei uma piza!
Patas: o que é que isso tem a ver? Isso é ainda mais? - nesse momento como um flash o patas diz. ? Ah, agora lembrou que tenho de ir fazer os trabalhos de física!

E então ele começa a andar em direcção as escadas que levam para o seu quarto, ao mesmo tempo ouve-se uma moto a chegar perto da taberna e pela estalagem a dentro entra a Naga vivinha da silva com 4 caixas de pizas familiares.

Naga: quem é que pediu as pizas?
Osvaldo: fui eu!
Naga: ora aqui tens ? diz a Naga entregando as pizas. ? São duas moedas de prata e 7 de bronze.
Osvaldo: eu só tenho 3 de prata. Tens troco de 1 de prata?
Naga:
tenho ? diz a Naga trocando moedas com o Osvaldo e depois disso agarrando nas seis espadas que trazia as costas. ? Ok, agora se fazem favor, tenho de acabar um trabalho.

Ao dizer isso o Patas recua estrategicamente para o seu quarto. A Naga persegue-o a porta do quarto e começa a bater a porta dizendo.

Naga: oh amigo, anda cá para fora para eu acabar com isto.
Patas: agora não posso.
Naga: eu já estou fora da minha hora de trabalho como criatura assassina e ninguém paga-me horas extraordinárias.
Patas: eu saia mas agora estou a acabar os trabalhos de Física.
SnowStorm: não tinhas anulado a física?
Patas: yah, mas agora também não tenho aqui a minha arma, deixei-a em casa da minha avó.
Naga: não faz mal, eu posso fazer o trabalho sem luta tua, agora anda cá para fora para me despachar.
Patas: eu até podia saltar pela janela e ir buscar a arma a casa da minha avó.
Naga: então faz isso. ? a naga começa a descer as escadas mas o patas fala outra vez.
Patas: mas acho que não vou, como disse tenho de fazer os trabalhos de física.
Naga: mas o outro disse que tinhas anulado física.
Snowstorm: ahhhh, o whitecastouuuu está com medo! Não é whitecastouuuu?
Patas: tu é que és!
Snowstorm: whitecastouuuuu!
Patas: és!
Naga: rapazes, vamos nos concentrar na rapariga trabalhadora, ok? Eu preciso de acabar o serviço!
Snowstrom: Whitecastouuuuu, você quer levá na peida!
Patas: eu sei que queres!
Naga: isto está a tornar-se enervante.
Snowstorm: seu filho da netcabo! Até eu acedi a tua mãe!
Patas: isso era a tua!
Snowstorm: whitecastouuuuuu!
Patas: és!
Naga: Abda! Abda! Abda!
Snowstorm: eu andei a comer a tua mãe na 24 de Agosto!
Patas: enganastes-te, era a tua!
Snowstorm: não me enganei nada, ela até disse depois faz isto ao meu filho também!
Patas: pois, era para fazeres a ti próprio

A Naga completamente enervada lança uma da sua espada contra o Snowstorm acabando com a sua vida de vegetal, ela desce as escadas para vir buscar a espada outra vez ao corpo do Snowstorm e volta a subir batendo a porta outra vez mas nesse momento entra uma mulher pela porta da estalagem a gritar!

Mulher: o Grande Patas acabou de fugir pela janela do quarto.
Naga: ok, eu já não vou atrás dele, não estou para fazer isto sem ser pega? quer dizer paga.

A Naga desliza, pela taberna fora, deseja um bom apetite a todos e metendo-se na sua mota puxada por dois cavalos parte da frente dessa taberna de volta ao seu trabalho.
(/parte traduzida pelo Midd)

Mas Patas, o exímio e corajoso arqueiro, regressa dizendo que tinha afugentado a Naga com um pau.

- Ela, mal me viu, começou a chicotear os cavalos para a mota ir mais rápido, que eu bem vi! - disse ele, com a sua expressão estrategicamente idiota.
Porém, Osvaldo não parou de contradizer o elfo até ao momento em que apareceu uma rapariguinha de óculos a dizer: "Olá Osvaldo!". Aí ele foi obrigado a retirar-se do local de modo a evitar a sua admiradora.
Só então, depois de tudo isto, é que Iuarafatgorn repara na presença da feiticeira Kalana que estava acompanhada por um anão vigoroso, cujas barbas eram quase tão grandes como ele.
- Ah, com que então estão aqui. - disse-lhes o nosso herói.
- Olá de novo, Sr. Iuar. Este aqui é Thordos, o homem que você foi contratado para proteger.
- Homem não! Anão! - diz Thordos na sua voz gutural.
- Whatever. Patas! Chega aqui! - chama a feiticeira.
- Ah, estás aqui. Não te tinha visto.
- Tudo bem. Este é Thordos, é a ele que terás que proteger. Iuarafatgorn ajudar-te-á nesta missão. - diz ela, apontando para o corajoso guerreiro.
- Será fácil trabalhar contigo! - afirma Patas, apertando a mão ao nosso herói.
- Agora, que os dois melhores guerreiros do reino estão juntos, deixo-vos a sós com Thordos. Partirei para o oriente de modo a ir buscar um mago indispensável para a vossa demanda. Encontrar-nos-emos perto do Forte da Tromba. Thordos, conduz-los até lá.

E lá partiu a misteriosa Kalana na sua limusina branca puxada por um hipogrifo da mesma cor.
- Vai Facho de Sombra! - exclama ela, saindo a voar na sua viatura em direcção a leste.
Os outros três seguiram-na com o olhar até ela desaparecer no horizonte.
Continua.

Moral da história: Nunca fiquem tanto tempo sem postar.

P.S.: Agradeço ao Neoclipse e ao Middnight por me terem ajudado a criar esta história

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